Conhecido por grandes papéis
na comédia, o ator Jim Carrey estrelou num mini documentário para contar como a
arte o salva da depressão. A doença, que atinge 350 milhões de pessoas no mundo
segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), é contornada por meio dos
pincéis e das cores do astro do cinema.
Em ‘Jim Carrey: I Needed
Color’, lançado em agosto de 2017 na plataforma Vimeo, o ator se vê
completamente obcecado pelo então novo hobby, que inicialmente veio para ‘curar
um coração partido’. Em seis anos de prática, quando ficou mais afastado das
telonas, ele abusou das tintas para conseguir mergulhar por seus sentimentos
sem se afogar nas mágoas.
‘Eu acho que o que faz alguém
ser um artista é que eles fazem modelos de sua vida interior’, disse Jim
Carrey. ‘Eles fazem algo entrar em seu ser físico que é inspirado por suas
emoções ou suas necessidades, ou o que sentem que o público precisa’.
O vídeo já ultrapassou 5
milhões de visualizações e tem apenas seis minutos. De forma sensível,
carregada de emoção e em primeira pessoa, consegue mostrar como a arte – por
meio de trabalhos manuais e que incentivam a criatividade – traz sensações de
prazer, anestesiando os males da depressão. Carrey afirma que ‘eu não sei o que
a pintura me ensina, mas sei que me liberta. Me liberta do futuro, me liberta
do passado, me liberta do arrependimento, me liberta da preocupação’.
Recentemente, o ator afirmou que
a essa altura não tem mais depressão, pois agora sente que ‘a chuva chega,
chove, mas não permanece’, conforme suas próprias palavras.
A arte é reconhecida como um
meio terapêutico para a cura, um meio importante para externar as emoções,
compreende-las e superá-las.
Assista abaixo ao mini
documentário “Jim Carrey – I Needed Color” legendado e inspire-se:
Fonte: Brunella Nunes |
Razões para acreditar
(JA, Mar19)
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