quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Regina Duarte




Regina Duarte, no início de sua trajetória em novelas ainda na TV Excelsior


Depois de ocupar o estrelato por décadas, ela estava sumida, aqui e ali, esporadicamente aparecia na mídia, principalmente de alguns anos para cá, quando o Brasil passou a viver intensos embates políticos e então, com extrema coragem, passou a dar sua cara a tapa e, nesse ano, voltou a ocupar o noticiário, só que agora numa outra posição, não mais na parte de cultura e entretenimento, onde permaneceu por décadas, mas no noticiário político. Hoje, a atriz e produtora cultural, e secretária nacional da Cultura do governo Jair Bolsonaro, Regina Duarte, completa 73 anos de idade.

Natural da cidade de Franca, interior de São Paulo, em 5 de fevereiro de 1947, era filha do militar cearense, Jesus Nunes Duarte, e da pianista Dulce Blois, natural de Pelotas, Rio Grande do Sul. Era a sexta dos cinco filhos do casal: Maria Lúcia, Cláudio, José, Flávio e Teresa.

Viveu dos seis aos dezoito anos em Campinas. Sua carreira teve início aos quatorze anos de idade como atriz amadora no grupo TEC (Teatro do Estudante de Campinas). Estreou interpretando a Compadecida em Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna.

Participou da montagem de Pluft, o Fantasminha, de Maria Clara Machado, Rapunzel, Natal na Praça e O Tempo e os Conways, de Priestley, e Via Sacra, de Ghéon.

Em 1964 apareceu em cartazes para uma campanha de sorvetes. Em seguida, fez anúncio para a televisão de uma marca de refrigeradores. Sua formação incluía aulas de balé clássico com Mozart Xavier, declamação com Maria Silvia Ferraz Silva, e um curso de três meses com Eugênio Kusnet sobre o método Stanislavski.



Regina, ao lado de Tarcísio Meira, em A Deusa Vencida, na TV Excelsior, em 1965


Regina estreou em 1965 na TV Excelsior, atuando na telenovela ‘A Deusa Vencida’, de Ivani Ribeiro, sob a direção de Felipe Duarte de Jesus, e no teatro, no mesmo ano, sob a direção de Antunes Filho na montagem de ‘A Megera Domada’, de Shakespeare.

Durante sua carreira na TV Excelsior, 1965-1969, interpretou personagens marcantes, como a jovem Inezita, sua primeira protagonista, em ‘As Minas de Prata’, telenovela, 1966; a dócil e ingênua Carolina em ‘O Terceiro Pecado’, 1968; ou a extraterrestre Melissa em’ Os Estranhos’, 1969, seu penúltimo papel na emissora.


Regina em sua primeira novela na TV Globo, Véu de Noiva, em 1969


Em 1969, devido uma grave crise financeira, a TV Excelsior foi obrigada a dispensar diversos atores, incluindo Regina, sendo que a emissora faliu meses depois. Naquele mesmo ano a atriz assinou com a Rede Globo para protagonizar ‘Véu de Noiva’, sob a direção de Daniel Filho. Em seguida, em meados de 1970, interpretou a doce Ritinha, em ‘Irmãos Coragem’, um marco em sua carreira.

Ganhou a alcunha de ‘Namoradinha do Brasil’ quando fez a telenovela ‘Minha Doce Namorada’, em 1971, interpretando a órfã Patrícia, na TV Globo. Em seguida interpretou a escultora Simone Marques, em ‘Selva de Pedra’, 1972. Um grande marco em sua carreira, principalmente por ser a primeira trama a bater 100% de audiência em todo o país.

Depois, vieram outras mocinhas, como a aeromoça Cecília em ‘Carinhoso’, telenovela. No meio da trama, Regina descobriu estar grávida de Gabriela Duarte, porém teve que esconder sua gravidez da imprensa, já que não era conveniente para sua personagem engravidar. Por isso, sua personagem passou a aparecer apenas em plano fechado, e a trama foi encurtada em dois meses.

Na época, Regina estava insatisfeita com a alcunha de ‘Namoradinha do Brasil’, já que este título a aprovisionava apenas em interpretar as heroínas das novelas, não a possibilitando interpretar outros papéis. Em 1975, disposta a romper o título que era vinculado à sua imagem, fez a prostituta Janete em ‘Réveillon’, um divisor de águas em sua carreira teatral. Nessa peça, que estreou no Teatro Sesc Vila Nova, na Vila Buarque, em São Paulo, Antonio Rudolf, fez o cenário. A imagem de ‘Namoradinha do Brasil’ foi se rompendo os poucos.

A ruptura que se propôs a fazer para romper com o rótulo de namoradinha do Brasil teve início com sua atuação na telenovela ‘Nina’, em 1977, consolidando-se de vez o fim da imagem de ‘Namoradinha do Brasil’ com o seriado ‘Malu Mulher’, de 1979, onde interpretava uma mulher divorciada e independente, levando diversos grupos conservadores a protestarem.

Em 1979 apresentou o especial ‘Mulher 80’, que trazia entrevistas e musicais sobre o papel feminino na sociedade.

Entre 1984 e 1985 deixou a Globo para protagonizar o seriado ‘Joana’ na Rede Manchete, uma vez que desejava há muitos anos trabalhar com Manoel Carlos, o autor da obra.


Interpretando a marcante Viúva Porcina, em Roque Santeiro em 1985, com Lima Duarte


Viveu personagens antológicos na TV como a Simone Marques de ‘Selva de Pedra’, 1972, a Malu do seriado ‘Malu Mulher’, 1979-1980; a dupla personalidade Luana Camará/Priscila Capricce em ‘Sétimo Sentido’, 1982; a politicamente correta Raquel Accioli em ‘Vale Tudo’, 1988, a espalhafatosa Maria do Carmo de ‘Rainha da Sucata’, 1990; a extravagante Viúva Porcina em ‘Roque Santeiro’, 1985; além de ter sido a atriz que mais deu vida às Helenas de Manoel Carlos, nas novelas ‘História de Amor’, 1995;  ‘Por Amor’, 1997; e ‘Páginas da Vida’, 2006.

Em 2008, viveu a cômica Waldete Maria, uma mulher despachada, divertida, pragmática e sem papas na língua, na novela ‘Três Irmãs’.


Em cena na peça ‘Volta ao Lar’, do dramaturgo Harold Pinter, ganhador de um Prêmio Nobel de Literatura


Em 2011, Regina retornou à TV em um papel de destaque, a enigmática e fútil ricaça Clô Hayalla no remake de ‘O Astro’. De acordo com a própria Regina, Clô é um dos papéis mais marcantes e importantes de sua carreira, já que foi uma das poucas vilãs que a atriz interpretou em novelas.

Em 2014, a atriz foi anunciada no elenco de ‘Boogie Oogie’, porém desistiu do papel na novela. A expectativa era que a atriz interpretasse a avó da protagonista - papel de Ísis Valverde -, e repetisse par romântico com Lima Duarte, com quem contracenou em ‘Roque Santeiro’.

No mesmo ano, fez uma participação especial em ‘Império’, novela de Aguinaldo Silva, no papel de Maria Joaquina, uma compradora de diamantes que participa dos quatro primeiros capítulos da trama. Ainda, em 2014, foi anunciada no elenco de ‘Sete Vidas’, num papel muito diferenciado na sua longeva carreira, a de uma homossexual.


No Teatro ao lado de Leopoldo Pacheco em cena de 'O Leão no Inverno'


Em 2017, fez uma participação especial como ela mesma na novela ‘Pega Pega’. Viveu a personagem Madame Lucerne na novela ‘Tempo de Amar’.


Regina com a sua filha, a atriz Gabriela Duarte


Regina foi casada entre 1969 e 1975 com o engenheiro Marcos Flávio Franco Cunha, com quem teve dois filhos: o diretor André Duarte, 1970, e a atriz Gabriela Duarte, 1974.

Regina atuou com a filha em três ocasiões: nas telenovelas ‘Por Amor’ e ‘Top Model’, onde interpretaram igualmente mãe e filha, e na minissérie ‘Chiquinha Gonzaga’, onde dividiram o mesmo papel em fases diferentes.

Em 1976 começou a namorar o diretor Daniel Filho, com quem foi casada entre 1978 e 1979. Entre 1980 e 1982 namorou o publicitário argentino Daniel Gómez, com quem teve seu terceiro filho, o cineasta João Gomez.

Em 1983 se casou com o diretor Del Rangel, permanecendo até 1995 Em 2000 começou a namorar o fazendeiro Eduardo Lippincott, com quem mantém uma união estável desde então.



Discursando na Avenida Paulista defendendo o impeachment de Dilma Roussef, em 2015


Em paralelo a sua carreira, Regina sempre se notabilizou, notadamente nos últimos 30 anos pelo seus constantes posicionamentos políticos, concordando com suas posições ou não, sempre deu a sua cara a tapa, como quando em 2002, revelou o medo da eleição de Lula, revelando durante um bom tempo estar mais alinhada ao PSDB, sem necessariamente ser militante, e até por isso, sem jamais se furtar a mudar de opinião.

Com o PT no poder, rapidamente foi claramente sendo isolada por grande parte da classe artística que causou alguns prejuízos na sua carreira, mas nem por isso, Regina, demonstrando muita personalidade, recuou. Nesse período com o envolvimento do PSDB em esquemas de corrupção revelados pela Lava Jato, Regina foi buscando se alinhar ao conservadorismo que começou a se formar na sociedade brasileira e na defesa intransigente do combate a corrupção, dando seu testemunho varias vezes a favor dessa causa, sendo aliás uma das poucas vozes declaradas do meio artístico nessa direção infelizmente.




Atualmente, como secretaria da cultura


Em janeiro desse ano, de maneira um tanto inusitada, foi convidada para ocupar a Secretaria da Cultura do Governo Bolsonaro, Sua decisão foi confirmada em 29 de janeiro de 2020, e passou a ocupar o cargo de secretária especial da Cultura do Brasil do governo de Jair Bolsonaro. 

Em função de exercer uma secretaria de governo, o contrato com a Rede Globo foi suspenso. Aos 73 anos de idade, com uma carreira consagrada, e já estando no imaginário e na história afetiva de milhares de pessoas de diversas gerações de brasileiros, certamente, enfrenta o maior desafio de sua vida. As poucas semanas que está no cargo já demonstram claramente o imenso desafio que terá pela frente. Parabéns Regina Duarte.



Fonte: Antonio Marcos Rudolf



(JA, Fev20)





Antigo Egito, do Cotidiano à Eternidade



Esfinges, caixões e até uma múmia estão entre as 140 peças emprestadas ao CCBB-SP  pelo Museu Egípcio de Turim


Estela funerária de Mekimontu 18ª dinastia, 1550-1295 aC 


Quem entrasse numa pirâmide no Antigo Egito, mais ou menos 4000 anos atrás, atravessaria um longo corredor até chegar a uma antessala de paredes decoradas. Numa mesa baixa, deixaria oferendas: pão, azeite, vinho.

Afinal, o faraó, cuja câmara ficava depois da antessala, separada por uma porta baixinha, poderia estar com fome mesmo depois da morte. Se assim fosse, sua alma poderia comer petiscos e perambular por aí, assumindo a forma de um pássaro com cabeça humana, enquanto aguardava o julgamento final.

Apesar de estarem dispostos de forma diferente, todos esses objetos —mais uma múmia— podem ser vistos, entre réplicas e originais, em ‘Egito Antigo: Do Cotidiano à Eternidade’, que chega ao CCBB paulista agora.

Finalizada no início deste mês, sua versão carioca bateu recordes de público, tendo recebido 1,4 milhão de visitantes. É mais do que o surrealista espanhol Salvador Dalí ou Yayoi Kusama, japonesa fascinada por bolinhas, obtiveram no mesmo centro cultural no ano de 2014.

Por aqui, os números devem ser mais discretos, uma vez que o espaço paulistano é cerca de quatro vezes menor do que o do Rio de Janeiro.

O máximo que o CCBB paulista já recebeu numa exposição foram 381 mil pessoas. É menos, por exemplo, do que o recorde do Masp, que registrou 402 mil visitantes com ‘Tarsila Popular’ no ano passado.


Modelo de embarcação barqueiros Asyut, período intermediário, 2160-2055 AC, tumba Mentuhotep


A redução do espaço não significou, porém, menos peças, afirma o curador holandês Pieter Tjabbes. Assim, também por aqui estarão cerca de 140 objetos, entre papiros, estelas e outros. Todos emprestados pelo Museu Egípcio de Turim, na Itália, lar da segunda maior coleção egiptológica do mundo —com 40 mil artefatos, ele só perde para o Museu do Cairo.

Os itens são expostos em três seções, que guiam o percurso da mostra. Na primeira, estão utensílios típicos do dia a dia no antigo Egito. Depois, ficam peças que mostram a relação dos egípcios com o sagrado, como miniaturas de templos e estatuetas de deuses.


Modelo de sarcófago para shabti de Amennakht, período Ramessida, 1295-1069 aC


A última parte é dedicada a tradições funerárias. É ela que abriga uma múmia humana verdadeira, apelidada de Tararó pelos pesquisadores. Como os hieróglifos não têm representações de vogais, seu nome é, na verdade, Trr.

Apesar dessa divisão em seções, quase todos os artefatos reunidos foram descobertos em tumbas. É o caso das paletas utilizadas para preparar o kohl, usado para delinear os olhos, ou dos vasos de azeite e de vinho exibidos na primeira parte da mostra.

Isso porque os egípcios achavam que tudo o que era necessário no dia a dia, também deveria estar à mão na vida eterna.

Daí não só os utensílios e tesouros serem sepultados com eles, mas também as ilustrações coloridas que enfeitavam seus caixões e as paredes das pirâmides, mostrando servos, familiares, alimentos. Elas faziam as vezes dos itens e pessoas reais que representavam.

Diretor do Museu Egípcio em Turim, Christian Greco explica que há ainda outros motivos para essa origem fúnebre dos objetos.


Modelo templo nubiano 19ª dinastia, 1292-1190 aC

Primeiramente, os egípcios só usavam pedras para os templos, moradas dos deuses, e para as tumbas, moradas da eternidade. Suas casas eram construídas com materiais menos duráveis.

Além disso, grande parte das escavações arqueológicas que aconteceram no Egito nos séculos 19 e 20 se concentraram nas necrópoles do oeste do país, no deserto do Saara. De lá vieram 90% de todas as peças que hoje compõem os acervos de egiptologia dos museus, diz o pesquisador.

Greco rebate, no entanto, a ideia de que os egípcios eram obcecados pela morte.
‘Eles eram tão apaixonados pela vida que faziam de tudo para perpetuá-la’, afirma.

Ao menos, isto é, aqueles que pertenciam à nobreza. Afinal, eram eles que, junto dos sacerdotes e dos faraós, podiam bancar os altos custos da mumificação e da construção das pirâmides, afirma o curador Pieter Tjabbes.

‘Eles eram muito práticos’, diz o holandês, radicado no Brasil há mais de 30 anos. Em tom de brincadeira, ele compara as muitas estratégias às quais os egípcios recorriam para assegurar uma eternidade sem sobressaltos a sucessivas apólices de seguro.

A mumificação era só uma delas. O processo, que envolvia a retirada dos órgãos internos e a posterior desidratação do corpo, que buscava evitar sua decomposição. Nem sempre dava certo, vide um caixão manchado no CCBB.

Outras táticas incluíam esconder joias debaixo das ataduras e contratar seguranças para proteger a tumba, de modo a dificultar a ação de possíveis ladrões, ativos desde os tempos dos faraós, segundo Tjabbes.

Mas de nada adiantava investir nisso se, na hora do juízo final, diante de Osíris, a alma do morto pesasse mais do que uma pena de avestruz. Seu destino seria então ser devorado por monstros.

A cena do julgamento é ilustrada num exemplar do Livro dos Mortos, papiro de cerca de três metros de extensão que integra a mostra.

A mitologia, tão distante da tradição judaico-cristã, insinua uma pergunta. Como uma civilização tão diferente da nossa atraiu tanta gente ao CCBB carioca?

Tjabbes atribui o sucesso a um tripé que a sua empresa, Art Unlimited, usou em outras mostras bem-sucedidas que montou no CCBB, como as de Mondrian e de Basquiat.

Além de parcerias com instituições respeitadas, ele afirma que uma de suas preocupações centrais é conversar com todo tipo de público. Isso inclui não só planejar um percurso didático, com textos e legendas claros, como também criar atividades específicas para as redes sociais.

‘É um esforço se deslocar para uma exposição sobre a qual você não sabe nada. Se fazemos com que imagens bacanas dela circulem, já é um primeiro passo para convencer um visitante potencial’, afirma.

De fato, a oferta de brincadeiras voltadas para o Instagram é ampla. Com a ajuda de espelhos especiais, os visitantes podem se ver usando a máscara funerária de Tutancâmon, ou como uma múmia, se levantando de um sarcófago. Quem não quiser tirar selfie com a réplica de pirâmide erguida na rotunda do CCBB pode optar por um cenário com a esfinge de Gizé ao fundo.

Greco, por outro lado, tem uma resposta mais filosófica sobre o interesse do público.

‘Às vezes, penso que somos tão fascinados pelo Antigo Egito porque nos perguntamos qual é nosso objetivo na Terra. E olhando para esses objetos, vemos que os egípcios se faziam a mesma pergunta’.

DESTAQUES DA MOSTRA

Retorno


Múmia que ficou conhecida como 'Homem de Gelo', e foi batizada de Oetzi em Bolzano

Uma múmia humana de verdade integra a exposição. O curador Pieter Tjabbes conta que funcionários do CCBB-RJ não entravam sozinhos na sala em que ela foi exibida.

Deus feio

Entre as estatuetas de deuses, chama atenção uma de um anão barbudo. Chamado de Bes, ele não era cultuado em templos, mas nas casas, e resolvia problemas domésticos.

Gato por lebre

Não só os humanos eram mumificados. Animais também podiam ter seus corpos preservados, e viravam objetos votivos, como as múmias de gatos na mostra. Tjabbes ressalta, porém, que quando pesquisadores as analisaram, descobriram que em geral elas não tinham traços de animais em seu interior. Ou seja: quem as comprou, foi enganado.

Felinos


Estátua em bronze deusa Bastet, período tardio, 722-332 aC

Outras deusas que ganham destaque são Sekhmet e Bastet. A primeira tem cabeça de leoa e aparece numa estátua de dois metros de altura. Já a segunda mistura uma cabeça de gato ao corpo feminino.



EGITO ANTIGO: DO COTIDIANO À ETERNIDADE
Quando Domingo à segunda, das 9h às 21h. Até 11/5. Abertura nesta quarta (19)
Onde CCBB-SP, r. Álvares Penteado, 112
Preço Grátis

PALESTRA COM CHRISTIAN GRECO, DIRETOR DO MUSEU EGÍPCIO DE TURIM
Quando Quarta (19), às 14h
Onde CCBB-SP, r. Álvares Penteado, 112
Preço Grátis; distribuição de senhas uma hora antes do evento


Fonte: Clara Balbi   |   FSP



(JA, Fev20)