terça-feira, 2 de abril de 2019

As Pinturas Mais Famosas da História



Picasso, Van Gogh, Monet e Gustav Klimt são alguns dos autores das obras mais famosas da História.

A arte tem inspirado o mundo desde os primórdios dos tempos. Adquirimos a habilidade de nos expressarmos através de símbolos e desenhos. A começar pela arte rupestre - ou arte pré-histórica - o homem sempre sentiu a necessidade de retratar algo ou expressar um sentimento através do processo artístico. 

Temos, portanto, milhares dessas representações artísticas, de diferentes períodos da história, a nos mostrar que o homem sempre foi um ser inspirador e profundo, com uma arte que se renova em estilos, padrões e técnicas.

A arte é a comunicação visual cheia de conceitos, símbolos e linguagens, a expressão máxima do homem. Confira aqui as obras que, até hoje, mais fizeram sucesso na História, sendo reconhecidas universalmente.



Starry Night, de Vincent Van Gogh, 1889



É uma das mais conhecidas pinturas do artista holandês pós-impressionista Vincent van Gogh. Foi criada por Van Gogh aos 37 anos, enquanto esteve em um asilo em Saint-Rémy-de-Provence (1889-1890).

A obra atualmente encontra-se na coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York. O quadro, chamado "A Noite Estrelada", em Português, foi pintado a partir da memória do artista.


Retrato do Dr. Gachet, de Vincent Van Gogh, 1890

O Dr. Gachet foi quem cuidou de Van Gogh nos seus últimos meses de vida. O pintor dedicou-lhe dois retratos. Ambos o mostram na mesma posição: sentado numa mesa e inclinando a cabeça sobre o braço direito. Variam nas cores, sendo que este foi realizado com tons mais claros.


É o quadro mais caro do artista até hoje: 82,5 milhões de dólares.



A Persistência da Memória, de Salvador Dali, 1931


Como um desafio à nossa concepção de existência, o artista utiliza uma teoria de Albert Einstein, a Teoria Geral da Relatividade, que diz que o tempo se curva sob a gravidade. É isso que os relógios representam.


Bal au moulin de la Galette, Montmartre, por Pierre-Auguste Renoir, 1876


O quadro retrata uma típica tarde de domingo passada em Moulin de la Galette, no bairro de Montmartre, em Paris.

Em pleno século XIX, era comum os trabalhadores vestirem-se a rigor e passar por lá para beber, comer e conviver durante o dia.

Uma das obras mais representativas do impressionismo, mostrando o momento da vida real, numa enorme riqueza de formas, fluidez e luzes.




Cafe Terrace at Night, de Vincent Van Gogh, 1888


É uma das mais famosas obras do pintor holandês. A tela foi finalizada em setembro de 1888, sete meses após a chegada de Vincent à cidade de Arles, no sul da França, vindo de Paris.

Ainda hoje o café da pintura pode ser encontrado no mesmo Local, sob o nome de ‘Café Van Gogh’. No início dos anos 90, sua fachada foi pintada em tons de verde e amarelo, aproximando-a da forma como é vista no quadro.


From the Lake, 1924, Geórgia O'Keeffe


Geórgia O’Keefe passava os dias em Lake George, Nova Iorque, no início de 1900. O lago inspirou muitas de suas obras.


Dora Maar com gato, de Pablo Picasso, 1941


Dora Marr, amante de Picasso, numa cadeira com um pequeno gato sobre os ombros, foi pintado em 1941, durante a invasão nazi na França.

Este foi um dos muitos retratos que o artista lhe dedicou. Com 29 anos de idade (26 anos mais nova do que Picasso), Dora esteve com ele por mais de uma década.


Garota com brinco de pérola, de Jan Vermeer, ~ 1665


É uma das obras-primas do pintor holandês Johannes Vermeer. Como o seu nome indica, é utilizado um brinco de pérola como ponto focal.

A pintura está no Mauritshuis de Haia. É muitas vezes referido como ‘a Mona Lisa do Norte’ ou ‘a Mona Lisa holandesa’.


ris, de Vincent Van Gogh, 1890


Iris foi pintado apenas um ano antes da morte de Van Gogh, em 1890.
Nesta altura, já estava internado num asilo em Saint-Rémy-de-Provence, França. Chamou-lhe o ‘para-raios da minha doença’, pois acreditava que continuando a pintar evitaria ficar doente. As influências japonesas estão muito presentes na obra.


Les Amants, René Magritte, 1928


A mãe de Magritte suicidou-se quando ele tinha apenas 13 anos. Historiadores afirmam que este evento levou o artista a pintar quadros como Les Amants, em que dois namorados se beijam encapuçados - da mesma forma que a sua mãe tinha sido encontrada, com o vestido cobrindo-lhe a cabeça.

Apesar da tragédia, Magritte tornou-se um dos pintores mais famosos do século XX e um marco incontornável da arte surrealista.


Luncheon of the Boating Party, Pierre Auguste Renoir, 1881


A pintura retrata um grupo de amigos de Renoir relaxando em uma varanda ao longo do rio Sena.

Nesta pintura Renoir conquistou a alegria da classe média do final do século 19 na França. É uma pintura viva que traz felicidade e emoção para qualquer sala.


Menino com cachimbo, de Pablo Picasso, 1905


Picasso tinha 24 anos quando pintou esta obra, em 1905. O óleo sobre tela, retrata um menino que segura um cachimbo na mão esquerda e usa uma grinalda de flores no cabelo.

Picasso vivia em Montmartre, Paris, e retratou muitos habitantes locais que trabalhavam no espetáculo como acrobatas ou palhaços.

É o quadro mais caro do pintor. Foi vendido na Sotheby's de Nova Iorque, em 2004, por 104,2 milhões de dólares.


Mona Lisa, de Leonardo Da Vinci, 1503–1517


Também conhecida como A Gioconda (em italiano, La Gioconda, ‘a sorridente’), é a mais notável e conhecida obra de Leonardo da Vinci, um dos mais eminentes homens do Renascimento italiano.

O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo.

Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos.


No.5, de Jackson Pollock, 1948


Esta pintura de Jackson Pollock é o quadro mais caro da história. O pintor americano terminou-o em 1948. Pollock ficou conhecido pelas suas influências no movimento do expressionismo abstrato.


O Beijo, de Gustav Klimt, 1909


Este quadro é uma das obras mais conhecidas do austríaco Klimt, graças a um elevado número de reproduções.

A obra pertence ao período designado de fase dourada da criação do autor e é representada por sinais característicos biológicos e psicológicos do sexo - as formas estão definidas por ornamentos retangulares (masculina) e arredondados (feminina).



Pintada em 1611, esta obra de Rubens representa uma passagem Bíblica tal como é descrita no Evangelho segundo Mateus. Nela encontram-se influências e aprendizagens do tempo que passou em Itália nos anos de 1600 e 1608.

É presente a inspiração na arte barroca de Caravaggio através da emotividade da pintura, assim como das cores e do contraste claro-escuro.





Os autorretratos sempre foram uma constante de Van Gogh. Existem inúmeros quadros imortalizados pelo artista com a sua imagem. Este data de finais de Setembro de 1889 e foi pintado logo após ter feito a barba.


Nesse mesmo ano, cortou parte da orelha numa das suas manifestações de grave depressão, que o levaria a suicidar-se mais tarde.


O Grito, de Edvard Munch, 1893


O Grito (no original Skrik) é uma série de quatro pinturas do norueguês Edvard Munch, a mais célebre das quais datada de 1893.

A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero existencial. O plano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-Sol.

O Grito é considerado como uma das obras mais importantes do movimento expressionista e adquiriu um estatuto de ícone cultural, a par da Mona Lisa de Leonardo da Vinci.


Woman with a Parasol, Claude Monet, 1875


O Passeio, Mulher com Sombrinha (1875), também conhecido como Madame Monet e o Filho, ou ainda como Camille e Jean na Colina, está entre os quadros mais famosos do pintor impressionista.

Esta obra pertence a uma série de pinturas de Monet durante os Verões 1875 e 1876, e que representam o jardim da sua nova casa em Argenteuil e campos cobertos de papoilas perto de Colombes e Gennevilliers.






Fonte: Rejane Borges  |  Artes e Ideias, Obvious



(JA, Abr19)


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