quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Arte é História (Parte 2)



O quadro retrata o líder chinês Mao Tsé-Tung. O artista plástico Liu Chunhua, nome associado a diversas telas e cartazes de propaganda da China comunista, é o autor de 'Presidente Mao no caminho a Anyuan’. Em 1968, quando foi concluído, o regime liderado por Mao avançava com a Revolução Cultural, reforçando a ideologia comunista, os valores chineses e extinguindo traços de capitalismo do país, mirando sobretudo na juventude. O quadro de Liu Chunhua – reproduzido milhões de vezes – retrata um feito de 1922, quando Mao foi para a província de Anyuan, onde organizou um enorme protesto de mineiros que, posteriormente, se uniram ao exército do líder chinês.


O quadro é ‘Washington cruzando o Delawarede Emanuel Leutze, concluído em 1851. A tela reforça simbolicamente o heroísmo e liderança daquele que se tornaria, em 1789, o primeiro presidente americano. A cena retrata a travessia pelo rio Delaware rumo a Trenton, no estado de Nova Jersey. Graças à estratégia adotado por Washington, a “Batalha de Trenton” rendeu uma vitória fácil para os americanos. A obra do alemão Leutze está exposta no Metropolitan Museum of Art, em Nova York.


Lenin na fábrica de Putilov  representa o discurso feito aos operários grevistas. O evento fez parte de uma série de levantes que resultaram na revolução de fevereiro no país. O quadro é produzido em 1929, cinco anos depois da morte de Lênin, líder bolchevique e teórico da revolução comunista soviética. Seu autor, Isaak Brodsky, um dos representantes do chamado realismo socialista, é reconhecido por seus trabalhos sobre Lênin. A obra faz parte do acervo do Museu Russo, em São Petersburgo.

O mural Do Porfirismo à Revolução’  retrata período que compreende parte da Revolução Mexicana. A obra, de autoria de David Alfaro Siqueiros  – um dos grandes representantes do movimento muralista no México –, retrata de forma artística, livre e resumida um período que vai de 1906 a 1913. Entre eles, um movimento popular destitui o militar autocrata José Porfirio Díaz, que governou o país por quase 35 anos (dando origem ao termo ‘porfirismo’), e elege Francisco Madero presidente. Este passa a receber oposição de grupos liderados por Emiliano Zapata e Pascual Orozco (antigos rivais de Porfirio Diaz). Em 1913, finalmente, Madero é deposto por um golpe militar encabeçado por Victoriano Huerta e é morto. O mural está dividido em seis partes. A destacada acima, retrata um embate em 1906 entre grevistas revolucionários e representantes de uma indústria americana, defendida pelo exército nacional mexicano. A obra está exposta no Museo Nacional de Historia, na Cidade do México.


(JA, Jul17)

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