segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Liberdade e cores vivas marcaram o Fauvismo

História da Arte



O Fauvismo foi a primeira das vanguardas do século 20.

Usando cores vibrantes, artistas como Henri Matisse, André Derain e Maurice de Vlaminck geraram controvérsia ao dar mais importância ao cromatismo que à técnica.

Diferentemente do expressionismo alemão da época, a fonte de inspiração da pintura vinha da vida e a refletia. ‘Amo a vida mais que tudo’, declarou o pintor Jean Puy.

Em um primeiro momento, os fauvistas receberam insultos e zombarias. Dizia-se que sua arte nada tinha de pintura, que era apenas feita de borrões e emplastros. Eles, porém, receberam as críticas com satisfação, como sinal do início de uma batalha que pretendiam levar adiante.

Dois ou três anos bastaram para que eles obtivessem marchands e admiradores. Sem experimentar longos anos de pobreza, cada pintor levou sua vida de acordo com sua personalidade e com os aspectos únicos de sua obra.

Aliás, os fauvistas foi a única associação de artistas na história da arte a se unir para defender o direito de trabalhar sem qualquer programa comum. Buscavam a liberdade completa e a independência criativa.

Embora o fauvismo tenha durado pouco, e tenha sido ofuscado pelo cubismo, a revolução que causou deixou marcas no caminho para a modernidade do século 20.


Texto: FSP, Ilustrada
Imagem: O quadro 'A Dança', do artista francês Henri Matisse



(JA, Nov17)

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