História da Arte
O Fauvismo foi a primeira das vanguardas do século 20.
Usando
cores vibrantes, artistas como Henri Matisse, André Derain e Maurice de
Vlaminck geraram controvérsia ao dar mais importância ao cromatismo que à
técnica.
Diferentemente
do expressionismo alemão da época, a fonte de inspiração da pintura vinha da
vida e a refletia. ‘Amo a vida mais que tudo’, declarou o pintor Jean Puy.
Em
um primeiro momento, os fauvistas receberam insultos e zombarias. Dizia-se que
sua arte nada tinha de pintura, que era apenas feita de borrões e emplastros.
Eles, porém, receberam as críticas com satisfação, como sinal do início de uma
batalha que pretendiam levar adiante.
Dois
ou três anos bastaram para que eles obtivessem marchands e admiradores. Sem
experimentar longos anos de pobreza, cada pintor levou sua vida de acordo com
sua personalidade e com os aspectos únicos de sua obra.
Aliás,
os fauvistas foi a única associação de artistas na história da arte a se unir
para defender o direito de trabalhar sem qualquer programa comum. Buscavam a
liberdade completa e a independência criativa.
Embora
o fauvismo tenha durado pouco, e tenha sido ofuscado pelo cubismo, a revolução
que causou deixou marcas no caminho para a modernidade do século 20.
Texto: FSP, Ilustrada
Imagem: O quadro 'A Dança', do artista
francês Henri Matisse
(JA,
Nov17)
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